O pai que jogou o próprio filho de uma ponte por não aceitar o fim do relacionamento, foi transferido de prisão, que não é mantida em sigilo pelos advogados. A decisão foi tomada por questões de segurança após a denúncia de agressões.
A defesa de Thiago Ricardo Felter, de 40 anos, que confessou que matou o filho Théo Ricardo Felber, de apenas 5 anos, relatou que ele estaria sofrendo agressões de policiais e agentes penitenciários.
De acordo com o porta de notícias Ric, a atitude foi tomada objetivo de manter a integridade física do acusado.
O advogado criminalista Roberto Leite, que defende Tiago, também denunciou que tem sofrido ataques e ameaças nas redes sociais.
“Tenho sofrido ataques nas redes sociais. Discordância da minha linha de defesa ou da defesa, faz parte, mas xingamentos e ameaças são crimes. (...) Eu só estou trabalhando nos direitos constitucionais e processuais do Tiago Felbert. Eu não entrei no mérito de pactuar com o que ele é acusado de fazer, ou não. Só tem uma linha de defesa, uma linha de trabalho e é isso que eu gostaria de esclarecer”, pontuou.
A mãe de Théo, que tinha a sua guarda, afirmou que estava separada de Tiago desde novembro de 2024. No entanto, o pai teria buscado o filho no fim de semana do crime para passar o aniversário, alegando que não queria passar o dia sozinho.
Em conversa com a polícia, o acusado revelou que primeiro pensou em atentar contra a vida da mãe da criança e planejou o crime por meses, mas desistiu.
Na noite anterior ao assassinato de Théo, ele confessou que tentou esganar a criança, mas o menino recuperou os sinais vitais. Então, no dia seguinte, ele colocou o filho em uma bicicleta e o arremessou de uma ponte diretamente ao rio, com altura estimada em 10 metros.
Após o crime, Tiago foi almoçar normalmente. Ele só procurou a Delegacia de Polícia da cidade para registrar o caso depois de confessar para a própria irmã e cunhado o que havia feito e enviar mensagens de áudios para familiares contando sobre o assassinato.
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