O general e ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, falecido no último sábado, foi enterrado nesta segunda-feira na fazenda de sua família localizada no sul de Israel, ao lado de sua segunda esposa Lily, como desejava, informou um correspondente da AFP.
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Durante o funeral militar, oito generais transportaram o caixão, envolvido na bandeira branca e azul com a estrela de David, enquanto um cantor entoava uma oração tradicional para os mortos. Depois de retirar a bandeira, baixaram o caixão até o túmulo e o cobriram com terra.
Como manda a tradição, um rabino militar se aproximou dos dois filhos de Sharon, Omri e Gilad, e fez um corte em suas camisas em sinal de luto.
«Arik, o comandante. Teve muitos títulos através dos anos, mas acredito que este é o que lhe cai melhor», declarou o chefe de Estado-Maior, o tenente general Benny Gantz, utilizando o apelido de Sharon.
Entre as personalidades estrangeiras presentes se destacaram na primeira fila o vice-presidente americano, Joe Biden, e o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, emissário do Quarteto para o Oriente Médio.
Sharon, que nasceu em uma comunidade agrícola no norte de Tel Aviv em 1928, queria ser enterrado na fazenda Sicomoros, no deserto do Neguev (sul), a poucos quilômetros da Faixa de Gaza, dirigida pelo Hamas.
Sharon, de 85 anos, havia permanecido oito anos em coma, como consequência de um derrame cerebral ocorrido em janeiro de 2006.