Dados do módulo Philae apontam que o cometa, em que pousou, é rígido como gelo e tem moléculas orgânicas que ainda foram identificadas. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), as informações foram enviadas por cerca de 60 horas sem interrupção depois da aterrissagem, na última quarta-feira.
O aparelho agora está sem bateria, mas antes o robô transmitiu também dados da perfuração do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko. «Recebemos tudo. Tudo aconteceu exatamente como estava previsto. Conseguimos, inclusive, fazer a rotação para otimizar a recepção da luz nos painéis solares», declarou o cientista Jean-Pierre Bibring em uma entrevista por telefone no centro de controle de Philae em Colonia, Alemanha.
«O Philae está em modo inativo. Todos os dados da primeira sequência científica foram baixados com êxito», anunciou a Agência Espacial Europeia no Twitter.
«Concluímos esta primeira fase absolutamente fabulosa. Temos muita vontade de continuar explorando», declarou Bibring. «Percebemos que é muito diferente do que imaginávamos, é fantástico», continuou, sem revelar detalhes.
Esse foi o fim da primeira sequência científica, corresponde ao final previsto da duração da bateria do Philae.