Duas pessoas que trabalhavam na operação de reboque da balsa italiana Norman Atlantic morreram durante o serviço. Os dois funcionários foram atingidos por um cabo que estourou quando eles faziam as manobras de atracação. Um terceiro trabalhador também foi atingido. Ele está internado em estado grave em um hospital da Albânia.
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O acidente aconteceu nesta terça-feira. A embarcação que pedou fogo no último domingo está sendo removida para um porto de Vlorë, na costa albanesa, para que sejam investigadas as causas do incêndio.
Devido ao mau tempo, os últimos 39 passageiros resgatados da balsa estão tendo dificuldades de desembarcar no porto italiano de Manfredonia – para onde estão sendo levadas as vítimas – e permanecem em alto mar.
O comandante da balsa, Argilio Giacomazzi, foi interrogado pela Procuradoria de Bari e pode responder pelos crimes de naufrágio culposo, múltiplo homicídio culposo e lesões por negligência. Apesar das imputações, Giacomazzi foi o último membro da tripulação a descer do navio, tendo auxiliado a evacuação de todos os passageiros da embarcação.
A Marinha Militar italiana também informou que continua na área do acidente para procurar possíveis pessoas desaparecidas. Jornais gregos chegaram a noticiar 38 desaparecidos, mas a informação não foi confirmada por nenhuma autoridade nem da Grécia, nem da Itália.
Ao todo, 10 pessoas que estavam na Norman Atlantic morreram e 427 foram salvas pelas equipes de resgate. A embarcação da companhia italiana Vismar di Navigazione começou a pegar fogo enquanto navegava pela costa albanesa durante o trajeto entre Corfu, na Grécia, e Ancona, na Itália.
