Jihad Moughniyah, filho de líder do Hezbollah, foi morto | K. Hassan/Reuters
Israel disse ter desmantelado o que seria a primeira célula do grupo terrorista sunita EI (Estado Islâmico) em seu território, composta por sete cidadãos árabes que serão processados sob a acusação de planejar ataques e de se comunicar com integrantes do grupo na Síria.
Os réus, incluindo um advogado, representam a si mesmo no tribunal e negaram as acusações de pertencerem a um grupo ilegal, auxiliando o terrorismo e entrando em contato com agentes estrangeiros, disse um porta-voz do Ministério da Justiça.
De acordo com a agência de notícias Reuters, dezenas de árabes israelenses e palestinos têm viajado à Síria e ao Iraque para juntar-se a grupos insurgentes. O Shin Bet, agência de inteligência doméstica de Israel, disse que desmantelou no começo do ano uma célula na Cisjordânia que seria ligada ao EI.
O Shin Bet disse, em um comunicado, que os suspeitos, que têm entre 22 e 40 anos e são da região da Galiléia, no norte, foram presos em novembro e dezembro. Eles teriam dito aos investigadores que realizaram estudos islâmicos radicais e de preparação de armas e financiamento de ataques.
Hezbollah
O Exército israelense matou o filho de um ex-líder do grupo xiita libanês Hezbollah e um comandante em um ataque aéreo na Síria. O Hezbollah confirmou que seis pessoas foram mortas no ataque com helicópteros.
O ataque atingiu um comboio em que estavam Jihad Moughniyah e Mohamad Issa, conhecido como Abu Issa, na província de Quneitra, perto das Colinas do Golã.