Um protesto dos trabalhadores do setor aéreo provocou atrasos e cancelamentos nos principais aeroportos do país na manhã de ontem. Segundo a Anac (Agência nacional de Aviaão Civil), dos 760 voos programados para o período das 6h às 9h, 148 (19%) atrasaram e 66 (8,7%) foram cancelados.
Aeronautas (profissionais que atuam nas aeronaves) e aeroviários (funcionários que trabalham no solo) fizeram manifestações nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Guarulhos, na Grande São Paulo, além dos aeroportos de Santos Dumont e Antonio Carlos Jobim, ambos no Rio de Janeiro. A paralisação também atingiu os aeroportos Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba (PR), Juscelino Kubitschek, Salgado Filho, em Porto Alegre (RS) e Tancredo Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). No início da tarde, a situação foi normalizada e o índice de voos que não saíram no horário caiu para 2%.
As companhias aéreas oferecem reajuste de 6,5%, e 7% no vale refeição mas a Fentac (Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil ) reivindica ganho real de 8,5%.
No final da tarde, em assembleia, os trabalhadores decidiram pela suspensão “temporária” das paralisações nos aeroportos.
Seus direitos
A companhia deve informar sobre atrasos e cancelamentos.
• Para atrasos superiores a uma hora, companhia deve oferecer comunicação. Acima de quatro horas, o passageio tem direito a hospedagem e translado
• Em caso de cancelamento, o passageiro deve ser acomodado em outro voo ou ser reembolsado.
Caso a companhia não cumpra seus deveres é possível acionar a Anac pelo site anac.gov.br ou pelo telefone 0800-725-4445.
