O número de casos registrados de dengue só nesses três primeiros meses do ano já chega a 833 apenas na capital paulista. Isso já representa três vezes mais do que o registrado no mesmo período de 2014.
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Especialistas orientam para que os pais fiquem alerta aos sintomas nos filhos. Segundo o médico infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira, o ciclo da doença no adulto dura, em médiam sete dias. Já nas crianças algumas complicações, como hemorragia, podem surgir antes.
O especialista destaca ainda que nos bebês de até um ano uma febre sem motivo aparente pode significar infecção por dengue.
Nessa segunda-feira a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou a segunda morte por dengue na cidade. Um menino de 11 anos, mordor do Jardim Miriam, na zona sul, não resistiu à doença.
A prefeitura garente que intensificou a aplicação de inseticida nos bairros com maior incidência da doença. Viaturas da Defesa Civil também circulam pelas regiões críticas – onde há o maior número de casos – com sistema de alto-falante informando sobre a importância da prevenção.
Confronto de informações
O Ministério da Saúde confirma 123,7 mil casos de dengue no Estado – ou 281 para cada 100 mil habitantes. O número se aproxima do limite do que se configura como epidemia, que segundo Ministério é acima de 300 casos para cada 100 mil habitantes.
A Secretaria Estadual da Saúde, no entanto, enviou nota à Rádio Bandeirantes na qual contabiliza apenas 38,7 mil casos – ou 92 por 100 mil habitantes.
De acordo com a pasta, os exames que confirmam a infecção devem ser feitos na rede pública de laboratórios do Instituto Adolfo Lutz.
Pelo Estado
Dos 645 municípios do Estado, 604 já registraram ao menos um caso da doença neste ano.
Marília, que tem cerca de 250 mil habitantes, enfrenta a pior situação: mais de 8 mil pacientes e seis mortes confirmadas apenas neste ano.
Limeira tem 4 mil casos e dois óbitos registrados e em Bauru são 827 pessoas infectadas e três mortes.
