Peritos da Aeronáutica e do IC (Instituto de Criminalística) vão reconstruir o helicóptero que caiu na quinta-feira e resultou na morte de cinco pessoas, entre elas Thomaz Alckmin, de 31 anos, filho caçula do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Os destroços do aparelho terminaram de ser recolhidos no sábado e serão remontados para tentar confirmar se realmente foram as pás da hélice da aeronave que se soltaram durante o voo de teste. O helicóptero caiu sobre dois imóveis em um condomínio fechado de Carapicuíba, na região metropolitana.
As peças recolhidas estão em um galpão do Seripa (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes), no Campo de Marte, na zona norte. O recolhimento dos destroços levou mais de 20 horas e foi feito por 20 funcionários, entre peritos, agentes da Defesa Civil, investigadores e Bombeiros.
Acidente
O helicóptero, modelo Eucopter EC-155 B1, de fabricação francesa, caiu logo após decolar para um voo teste de balanceamento.
Dentro da aeronave estavam Thomaz Alckmin – sepultado sexta-feira em Pindamonhangaba –, o piloto Carlos Haroldo Gonçalves, 53 anos, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, 24 anos, Leandro Souza, 34 anos, e Erick Martinho, 36 anos.
De acordo com a polícia, na manutenção realizada antes da decolagem houve a troca de uma pá do rotor principal. A Helipark, onde ficava o aparelho, não se pronunciou sobre a manutenção feita na garagem da empresa.