Depois de ficar estável no domingo (3), o nível do Sistema Cantareira caiu nesta segunda-feira (4) de 19,8% para 19,7%. Tradicionalmente, chove pouco em maio e sobre os seis reservatórios foi registrado 0,1 milímetro (mm). A média histórica prevista para todo o mês é 78,2 mm.
Pelo novo sistema de monitoramento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que leva em conta a utilização da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas), o nível do Cantareira ficou estável, em 15,3%, mantendo-se 9,5% abaixo do volume útil (água que fica acima das comportas).
De acordo com os dados da Sabesp seria necessário a captação de 93,7 bilhões de litros para atingir a superfície do volume útil. A disponibilidade hoje de água armazenada é 193,8 bilhões de litros. Nesse mesmo dia no ano passado, o Sistema operava com 10,1% de sua capacidade.
O uso da reserva técnica começou em 16 de maio do ano passado, quando o nível tinha baixado para 8,2%. Seis meses depois, em novembro de 2014, foi necessário recorrer a segunda cota da reserva técnica com a reposição obtida apenas em fevereiro deste ano.
Com o agravamento da crise hídrica, a Sabesp reduziu, gradativamente, o número de consumidores abastecidos, que chegou a atingir 9 milhões e, atualmente, situa-se em 5,4 milhões.
Mais três dos cinco mananciais de abastecimento administrados pela Sabesp registraram queda: o Sistema Guarapiranga caiu de 81,5% para 81,4%; o Alto Cotia, de 65,5% para 65,3% e o Rio Grande, de 95,3% para 95,1%. Ficaram estáveis os níveis do Alto Tietê que opera com 22,4% e o Sistema Rio Claro, com 50,7%.