Os líderes do G7, grupo que reúne os sete países mais desenvolvidos economicamente do mundo, prometeram manter as sanções contra a Rússia até que o presidente Vladimir Putin e os separatistas apoiados por Moscou implementem totalmente os termos do acordo de paz com a Ucrânia. A promessa foi feita durante a reunião anual conduzida pela chanceler Angela Merkel em Schloss Elmau, um hotel alpino luxuoso no sul da Alemanha.
O conflito ucraniano e uma dívida duradoura da Grécia com seus parceiros europeus dominaram o primeiro dia da reunião do G7. A agenda alemã também prevê discussões sobre ameaças globais, desde o Ebola até antibióticos e doenças tropicais. Mas a Ucrânia foi o ponto central no domingo, com o presidente americano Barack Obama falando em «desafiar a agressão da Rússia».
Os líderes querem que Rússia e Ucrânia concordem com um cessar-fogo acordado em 12 de fevereiro na capital da Bielorrússia, Minsk, que interrompeu bastante os conflitos no leste da Ucrânia entre separatistas pró-Rússia e forças do governo ucraniano.
Os líderes europeus concordaram, em março, que as sanções à Rússia, que anexou a península da Crimeia e desestabilizou a região do leste da Ucrânia, continuariam até que o cessar-fogo de Minsk fosse totalmente implementado, efetivamente estendendo-as até o final do ano, mas uma decisão formal ainda não foi tomada.
Além disso, Merkel espera conseguir um comprometimento dos seus convidados para atacar o aquecimento global, às vésperas de uma grande reunião climática das Nações Unidas, em Paris, em dezembro.
Participam do G7: Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido. A Rússia foi excluída recentemente desse grupo.