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Ministros defendem Edinho e Mercadante, investigados na Lava Jato

Três ministros saíram nesta segunda-feira (7) em defesa dos colegas Edinho Silva (Comunicação) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). Os dois teriam sido citados pelo presidente da UTC, Ricardo Pessoa, em sua delação premiada e, por isso, inquéritos teriam sido abertos no âmbito da Lava Jato.

O Ministério Público Federal pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) autorização para abrir os inquéritos, que teria sido concedida pelo ministro Teori Zavascki, segundo o “Jornal Nacional” e o “O Estado de S. Paulo”.

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Na delação, Pessoa teria dito que foi coagido por Edinho a fazer doações à campanha de 2014 de Dilma Rousseff à reeleição, na qual o ministro era tesoureiro. Sobre Mercadante, o empresário diz ter doado recursos ilícitos à sua campanha ao governo paulista em 2010. Edinho e Mercadante negam qualquer irregularidade nas doações recebidas.

Após o desfile pelo Dia da Independência ontem, em Brasília, o ministro da Justiça,  José Eduardo Cardozo, alegou ter “convicção absoluta” da inocência dos colegas.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, declarou que faltam provas. Por fim, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, afirmou que “não há preocupação” em relação às investigações.

 

Também na oposição

Além de Edinho e Mercadante, o STF autorizou abertura de inquérito sobre o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), para quem Pessoa afirma também ter repassado recursos ilícitos.

Em nota, o senador nega envolvimento com o esquema e diz que a investigação das contas de sua campanha ao Senado em 2010 “representa desvio do verdadeiro foco da operação Lava Jato que, como todos sabem, é o conluio entre empresários, políticos e dirigentes da Petrobras”.

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