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Nove detidos em ato contra tarifa são liberados; ao menos 7 ficaram feridos

Pelo menos sete pessoas ficam feridas e nove foram presas após a quinta manifestação do Movimento Passe Livre contra o reajuste da tarifa do transporte público em São Paulo. Os detidos foram acusados de vandalismo e liberados após registro da ocorrência no 1º Distrito Policial, na Sé.

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A concentração da manifestação começou na área externa do Terminal Parque Dom Pedro Segundo, um dos maiores da cidade, na região central. Com o auxílio da Polícia Militar, a SPTrans decidiu fechar o local, por onde passam 78 linhas de ônibus, e prejudicou muitos passageiros.

Durante a tarde, o Movimento Passe Livre informou que o protesto terminaria na Assembleia Legislativa, no Ibirapuera, passando pela Avenida 23 de Maio. Mas a Secretaria da Segurança Pública impediu o percurso, alegando que um protesto de perueiros já estava previsto para fazer o mesmo caminho.

Depois de uma tentativa de diálogo entre os organizadores da passeata e a Polícia Militar terminar sem acordo, os manifestantes seguiram até a República e lá, foram recebidos por um cordão do Choque, que impediu a continuação do ato.

A PM lançou bombas de gás e efeito moral, spray de pimenta e usou balas de borracha para dispersar a manifestação. Entre os feridos está o cinegrafista Juliano Vieira, que teve a perna esquerda atingida por estilhaços de bomba e conversou com a BandNews FM enquanto aguardava atendimento no Hospital Santa Isabel, no centro.

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