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PF indicia senadora Gleisi Hoffmann e ex-ministro Paulo Bernardo

A Polícia Federal concluiu na última terça o inquérito contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que corre no STF (Supremo Tribunal Federal) no âmbito da Lava Jato.

Gleisi, segundo a acusação, recebeu R$ 1 milhão desviado da Petrobras para sua campanha ao Senado em 2010 a pedido do marido, o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

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Uma agenda apreendida com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mostra as iniciais “PB” e “1,0”, que significariam o pedido de repasse de R$ 1 milhão feito por Paulo Bernardo.

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Em delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que recebeu o pedido de Costa para entregar R$ 1 milhão em espécie, pessoalmente, a “um senhor em um shopping de Curitiba”.

A assessoria da senadora afirma que o conteúdo do inquérito prova “que não houve solicitação, entrega ou recebimento de nenhum valor” por Gleisi ou Bernardo.

Segundo a defesa da petista, os delatores não têm credibilidade pois já houve “cinco versões diferentes para esses fatos”. À época da abertura do inquérito, havia uma controvérsia porque Costa disse ter recebido a demanda por meio de Youssef, enquanto o doleiro dizia o contrário: que foi o ex-diretor da Petrobras quem levou o pedido a ele.

Além deste caso, Gleisi também é investigada por supostos desvios do Ministério do Planejamento por meio da empresa de tecnologia Consist, alvo da 18ª fase da Lava Jato. O inquérito foi desmembrado e está na Justiça Federal em São Paulo.

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