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Pedestres são maioria das mortes no trânsito das cidades do ABC

Os pedestres são a maioria das vítimas do trânsito na região do ABC. É o que mostram os dados do portal Infosiga, do governo do Estado. Eles representam 40% do total de 56 mortes entre janeiro e maio deste ano em vias de Santo André, São Bernardo e São Caetano. No ano passado, as vítimas de atropelamento eram 30% dos casos com morte.

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Foram 23 mortes de pedestres causadas pelo trânsito neste ano, média de uma por semana. Os motociclistas vêm em seguida entre as principais vítimas. Eles são cerca de 30%, total de 17 mortes. Motoristas e passageiros e casos não identificados pelo banco de dados representam os 30% restantes.

As informações do portal são baseadas em boletins de ocorrência e levam em consideração também vítimas nas estradas, dado não computado pelas prefeituras, e pessoas que são atendidas após o acidente mas morrem nos hospitais.

Entre as vias com maior número de atropelamentos estão endereços cortados pelo corredor ABD de transporte metropolitano, conhecido pela linha de trólebus. De acordo com a Prefeitura de Santo André, a rua Oratório lidera em ocorrência envolvendo pedestres. Em São Bernardo, a administração municipal aponta a avenida Brigadeiro Faria Lima no topo dos registros de atropelamentos.

As duas principais rodovias da região, Anchieta e Imigrantes, também aparecem entre as mais perigosas. Mesmo com a presença de passarelas, 12 pessoas morreram atropeladas no primeiro semestre nas vias, mesmo número do ano passado. Os dados são da Ecovias, concessionária do sistema, e incluem registros também nos trechos da Baixada Santista.

Travessias
O principal programa de redução de atropelamentos no ABC é o Travessia Segura, executado via Consórcio Intermunicipal do ABC desde 2011. Entre idas e vindas, a ação ganhou status permanente ano passado até 2017.

O Consórcio afirma ter investido R$ 5,5 milhões em atividades de proteção ao pedestre em 2015. A principal delas é a criação do personagem Mister Mão, presente em interações com pedestres e motoristas nos cruzamentos.

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A coordenadora de Programas que acompanha o Grupo de Trabalho Mobilidade na entidade, Sandra Malvese, afirma que a adoção do braço estendido para passagem em cruzamentos é uma das medidas que pode ajudar a salvar vidas. “No caso dos motoristas, é preciso conscientizá-los sobre o respeito à travessia na faixa e também sobre suas responsabilidades na prevenção e redução dos acidentes.”

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