O preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais à venda em 20 cidades brasileiras subiu 0,12% em setembro ante agosto, maior alta em 14 meses, de acordo com o índice FipeZap Ampliado divulgado nesta quarta-feira (5).
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O aumento médio, contudo, ficou abaixo da inflação esperada para setembro, de 0,24%, considerando a mediana das projeções para o IPCA na pesquisa Focus do Banco Central.
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Em apenas oito das cidades pesquisadas o acréscimo em setembro superou a inflação esperada para o mês –Belo Horizonte (+0,45%), Salvador (+0,38%), Recife (+0,52%), Porto Alegre (+0,47%), Curitiba (+0,75%), Florianópolis (+0,29%), São Caetano do Sul (+0,36%) e Santos (+0,32%).
Na outra ponta, oito cidades tiveram recuo nominal do preço do metro quadrado, entre elas São Paulo (-0,01%), Distrito Federal (-0,19%) e Goiânia (-0,31%).
No acumulado do ano até setembro, o índice subiu 0,27%, ante inflação projetada para o período de 5,91%, com queda nominal nos preços de cinco das 20 cidades pesquisadas.
Em 12 meses, houve alta nominal de 0,22% e queda real de 7,88%, uma vez que a inflação esperada para o período é de 8,79%.
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«Todas as cidades brasileiras que compõem o Índice FipeZap registraram variação inferior à inflação esperada nos últimos 12 meses, sendo que no caso de Rio de Janeiro, Recife, Niterói, Distrito Federal e Goiânia houve queda nominal», destaca a pesquisa.
O preço médio do metro quadrado nas 20 cidades pesquisadas foi de R$ 7.644 em setembro. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais caro do país, de R$ 10.232 reais, seguida por São Paulo, com R$ 8.612.
Na outra ponta, as cidades com menor valor médio entre as pesquisadas foram Contagem, com R$ 3.612 por metro quadrado, e Goiânia, com R$ 4.133.