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PF apresenta joias apreendidas na casa do governador Sergio Cabral

A Polícia Federal no Rio de Janeiro divulgou fotos e vídeos das quase 300 peças de joias aprendidas no apartamento do ex-governador Sérgio Cabral, no Leblon, zona sul do Rio, durante a Operação Calicute, desencadeada na última quinta-feira (17).

Também foram apreendidas peças na casa de outros membros do grupo investigado na operação. O objetivo da ação é investigar desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. O prejuízo estimado é superior a R$ 220 milhões.

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Uma diretora da joalheria frequentada por Sérgio Cabral em Ipanema, no Rio de Janeiro, confirmou em depoimento que as peças adquiridas pelo ex-governador eram pagas em dinheiro vivo.

Maria Luiza Trotta, diretora comercial da H. Stern, afirmou que fazia visitas à casa de Cabral para que ele selecionasse os itens a serem comprados. Ela disse ainda que chegou a vender joias de até R$ 100 mil como anéis de brilhante e outros tipos de pedras preciosas.

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Segundo a executiva, os pagamentos eram realizados em espécie por Carlos Emanuel Miranda, apontado pelo Ministério Público Federal como operador financeiro da quadrilha.

No cofre do apartamento do ex-governador, a Polícia Federal apreendeu 40 joias.

Na terça-feira, Sérgio Cabral recebeu a primeira visita da mulher no presídio em Bangu, graças a uma autorização excepcional da secretaria de administração penitenciária, já que Adriana Ancelmo ainda não foi incluída no cadastro do complexo.

A secretaria afirmou que a medida extraordinária é concedida a todos os presos eventualmente.

Na próxima semana, a Justiça Federal deve julgar o recurso do Ministério Público que pede a prisão da ex-primeira-dama do Rio.

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