A Polícia Federal do Paraná indiciou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
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Também foram indiciados o ex-secretário de Governo Wilson Carlos e o homem apontado como operador de propinas do peemedebista, Carlos Miranda.
O relatório final da Polícia Federal, assinado pelo delegado Marcio Adriano Anselmo, aponta que o ex-governador recebeu propinas de pelo menos R$ 2,7 milhões.
A vantagem indevida foi paga pela Andrade Gutierrez, que fazia parte do consórcio Terraplanagem Comperj, beneficiado em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
O consórcio também era composto pelas empreiteiras Odebrecht e Queiroz Galvão.
O Ministério Público Federal tem cinco dias para analisar o inquérito policial e decidir se oferece denúncia formal.
Caso a denúncia seja aceita pela Justiça Federal, Sérgio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda se tornam réus em uma ação penal relacionada às investigações da Operação Lava Jato.