Após um aperto de mãos vigoroso em maio que o presidente da França, Emmanuel Macron, descreveu como um «momento da verdade» para Donald Trump, o francês deu as boas-vindas ao presidente dos Estados Unidos à França nesta quinta-feira com sorrisos e uma mão pousada suavemente no ombro.
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Se o aperto de mãos em Bruxelas, seguido no dia posterior por um gesto de afastamento de Macron em relação a Trump em um alinhamento de líderes, definiu o início incômodo da relação, a acolhida desta quinta-feira foi concebida para mostrar uma nova química.
«Emmanuel, bom vê-lo. Isto é lindo», disse o norte-americano com entusiasmo ao sair de sua limusine e contemplar o pavimento antigo da Praça dos Inválidos, no centro de Paris.
Seria de se imaginar que os dois homens têm pouco em comum. Trump, de 71 anos, é um antiglobalista eleito com a promessa de «tornar a América grande novamente» e imprevisível na política externa. Macron, de 39 anos, é um integracionista europeu ardoroso mais de três décadas mais jovem.
Durante a visita de Trump, porém, os dois procurarão encontrar um meio termo nas frentes diplomática e militar. Ambos têm interesse político em construir uma boa relação.
Depois de saudar Macron, Trump se voltou para a esposa dele, Brigitte, ensaiando um aperto de mãos e depois segurando-a pelos ombros e lhe oferecendo um beijo no rosto.
Mais tarde os dois presidentes, de mãos dadas com as esposas, percorreram a cripta ornamentada do complexo militar do século 17 onde Napoleão está enterrado.