O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira que a aprovação a reforma trabalhista vai combater o desemprego e que os críticos à proposta o fazem por luta política. «Quem deitar os olhos sobre a reforma trabalhista vai verificar que estamos fazendo uma coisa para combater o desemprego. As pessoas não estão preocupadas com conteúdo. A luta é política», disse. Segundo ele, «em brevíssimo tempo» o desemprego, que já está caindo, «cairá muito mais e o governo terá reconhecimento».
ANÚNCIO
Temer voltou a dizer que em pouco tempo de governo fez muito mais pelo País do que em muitos anos. «Estamos fazendo 8 anos em 14 meses», afirmou. «Confesso que jamais pensei que seria fácil a missão que a mim foi confiada. Prosseguiremos com vigor para um País com oportunidade para todos. Estamos colocando o Brasil no rumo que nunca deveria ter saído que é o rumo do desenvolvimento», completou.
Durante cerimônia para anunciar recursos para a Saúde, Temer lembrou a aprovação da PEC do teto dos gastos e disse que a chamavam de PEC da Morte, mas durante o ato desta quinta foi possível ver que se tratou da «PEC da Vida». «Meu maior sonho é que jornais possam noticiar que não há fila no hospital. Temos ainda um ano e meio e de modo que acho que você vai conseguir isso», afirmou, dirigindo-se ao ministro Ricardo Barros.
Elogios
Seguindo o script dos últimos dias, os discursos que antecederam o do presidente exaltaram a gestão Temer. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, elogiou a aprovação da reforma trabalhista e disse que o País «vai agradecer ao presidente» por essa «importante medida».
Barros destacou ainda que a reforma trabalhista vai ajudar na retomada do crescimento econômico. «Os encargos trabalhistas são um problema para quem investe no Brasil. É uma conta incomensurável», afirmou.