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Operação barra ação de ambulantes na Unicamp

Os quase 20 ambulantes que comercializam produto na entrada do HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp foram pegos de surpresa na manhã desta quinta-feira. Uma operação da Guarda Municipal, Setec (responsável pelo uso do solo público na cidade) e com o apoio da universidade barrou a atividade informal no espaço.

A ação começou ainda antes de amanhecer. Os servidores chegaram ao local e fecharam a entrada do ambulatório, em frente à rampa de entrada. Quando os camelôs chegaram, muitos deles nem mesmo descarregaram as mercadorias, percebendo a ação.

Mesmo assim, como forma de protesto, os ambulantes permaneceram no local e até ameaçaram distribuir os produtos aos usuários e funcionários do HC.

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“Nós estamos fazendo um protesto pacífico. Nós só queremos trabalhar”, disse José Sousa, um dos ambulantes que permanecia no local.

A medida, segundo informou a Setec, foi tomada para proteger os usuários do local, já que as mercadorias comercializadas não passaram por fiscalização da vigilância sanitária, podendo assim trazer prejuízo à população.

“A prefeitura não proíbe, desde que ele se cadastre e se legalize para trabalhar”, comentou Arnaldo Salvetti, presidente da Setec. Além disso, ele citou uma nova lei, que permite liberação temporária para um único dia, em caso de trabalho em algum evento específico.

A operação terminou com um homem preso próximo ao balão da universidade com uma arma e grande quantidade de mercadoria. Ele foi encaminhado ao 4º Distrito Policial.

Problema crônico

Não é de hoje que o comércio informal está espalhado por Campinas. A região central da cidade é a mais problemática. Os horários após às 18h têm o controle ainda mais dificultado. Estima-se que hoje o número de vendedores informais seja o dobro do comércio formalizado.

A Setec conta hoje com 24 fiscais, número bastante reduzido quando se olha para um universo de pelo menos 2,1 mil ambulantes cadastrados.   

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