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Morte de ciclistas nas ruas de São Paulo sobe 64%

/Fotoarena/Folhapress

Andar sobre as duas rodas de uma bicicleta ficou mais perigoso neste ano na cidade. Mais precisamente, 64% mais perigoso. Foi quanto cresceu o total de mortes de ciclistas neste ano, segundo dados do Infosiga (sistema de informações de acidentes de trânsito, ligado ao governo de São Paulo). Foram 23 mortes neste ano ante 14 em 2016, no mesmo período.

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Os dados até julho divulgados ontem mostram que, se em 2016 dois ciclistas morriam por mês em média em acidentes na cidade de São Paulo até julho, neste ano já são três por mês.

“Os ciclistas são um dos grupos mais vulneráveis do trânsito, ao lado dos pedestres”,  explica a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa. “Por esse motivo, é fundamental que motoristas respeitem o espaço das bicicletas, e vice-versa.”

Mas não é possível apontar um local “mais” perigoso para ciclistas na cidade. Levantamento do Metro Jornal com base nos dados do Infosiga indica que, dos 23 óbitos, dois ocorreram no trecho urbano da rodovia Fernão Dias, dois na avenida Coronel Sezefredo Fagundes (zona norte) e os demais em diferentes vias.

Entre as regiões da cidade, as zonas sul e norte empatam em número de acidentes fatais, com sete cada. Já região central aparece como a mais segura para ciclistas: nenhum morreu lá neste ano.

E, dos acidentes, nove ocorreram no período da manhã e sete à noite. No Estado, metade das ocorrências aconteceu à noite.

“O uso de equipamentos de segurança como capacete, além de acessórios que tornam os ciclistas visíveis mesmo à noite, são imprescindíveis para uma condução segura”, afirma Silvia Lisboa. 

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