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Queermuseu: Não há pedofilia, diz promotor da infância sobre exposição cancelada

Divulgação

Após o cancelamento da exposição Queermuseu, que foi acusada de fazer apologia à pedofilia, dois promotores do Ministério Público do Rio Grande do Sul visitaram o Santander Cultural, local onde a mostra iria estrear em Porto Alegre.

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O promotor da Infância e da Juventude da cidade gaúcha, Julio Almeida, foi quem avaliou as obras de arte que motivaram as denúncias.

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«Fomos examinar in loco, ver realmente quais obras que teriam conteúdo de pedofilia. Verificamos as obras e não há pedofilia. O que existe são algumas imagens que podem caracterizar cenas de sexo explícito. Do ponto de vista criminal, não vi nada», disse em entrevista ao G1.

Almeida se respaldou no artigo 241 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

«Não há crianças e adolescentes em sexo explícito ou exposição de genitália de crianças e adolescentes. Também não há obras que façam com que a criança seja incentivada a fazer sexo com outra criança», afirma o promotor.

Petição online

Internautas já estão fazendo pressão para que a que a exposição seja reaberta. Um abaixo-assinado online já reúne mais de 58 mil assinaturas. A meta é chegar a 75 mil assinaturas.

«Não estão em seu direito de se manter como polo cultural se mantiverem esta postura e o mesmo vale para todo aquele que respalda esta ação que segmenta e que significa um perigoso retrocesso», diz um trecho do abaixo-assinado, se referindo ao fechamento da exposição por iniciativa do Santander Cultural.

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