Após o cancelamento da exposição Queermuseu, que foi acusada de fazer apologia à pedofilia, dois promotores do Ministério Público do Rio Grande do Sul visitaram o Santander Cultural, local onde a mostra iria estrear em Porto Alegre.
O promotor da Infância e da Juventude da cidade gaúcha, Julio Almeida, foi quem avaliou as obras de arte que motivaram as denúncias.
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Almeida se respaldou no artigo 241 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Petição online
Internautas já estão fazendo pressão para que a que a exposição seja reaberta. Um abaixo-assinado online já reúne mais de 58 mil assinaturas. A meta é chegar a 75 mil assinaturas.
«Não estão em seu direito de se manter como polo cultural se mantiverem esta postura e o mesmo vale para todo aquele que respalda esta ação que segmenta e que significa um perigoso retrocesso», diz um trecho do abaixo-assinado, se referindo ao fechamento da exposição por iniciativa do Santander Cultural.