Ao retornar de uma balada, o ator Diogo Cintra foi abordado por dois homens – que pediram o celular e a carteira dele – na madrugada da última quarta-feira (15), no terminal Dom Pedro II, centro de São Paulo. Em desabafo no Facebook, Diogo relatou o ocorrido e associou o confronto ao racismo.
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O ator contou que, depois disso seguiu para o Terminal de ônibus, onde encontrou quatro seguranças e quis pedir ajuda. Mas, no mesmo instante, a dupla que tentou roubá-lo retornou com mais quatro pessoas e dois cachorros.
Na frente dos vigilantes, o grupo inverteu a história e disse que havia sido assaltado por Diogo. O ator tentou dizer que se tratava de uma farsa, mas os seguranças o mandaram “calar a boca”.
‘Sufoco’
Apesar do desconforto, Diogo tentou provar que o celular era dele, mas o aparelho tinha pouca bateria. Na sequência, o telefone foi entregue aos assaltantes e um fiscal tirou o ator do terminal.
Novamente nas mãos dos bandidos, a vítima apanhou do grupo e foi mordido pelos dois cães. Apesar disso, ele não desistiu de pedir ajuda e, só assim, o mesmo agente que tinha levado Diogo para fora acabou acreditando no rapaz. Ele ofereceu uma cadeira de rodas e afirmou que o levaria até um posto de saúde.
O ator recusou o atendimento e, na manhã de quinta-feira (16), procurou atendimento médico, registrou um boletim de ocorrência no 78 DP, na região da Avenida Paulista, e passou por exames no Instituto Médico Legal (IML).
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Repercussão
A publicação no Facebook conta com mais de 13 mil compartilhamentos e 22 mil curtidas.
A reportagem procurou a SP Trans, responsável pelo terminal Dom Pedro Segundo, mas ainda não obteve resposta.
Confira a postagem:
SPTrans afasta seguranças que não ajudaram vítima