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No Rio Grande do Sul, professores voluntários vão minimizar greve do Cpers

O secretário estadual da Educação do Rio Grande do Sul, Ronald Krummenauer, deve assinar hoje uma portaria que regulamenta o trabalho voluntário de professores e monitores em escolas da rede estadual de ensino. O objetivo é repor, provisoriamente, os profissionais que estão em greve. A medida é permitida em duas leis: a 9.608/1998 (federal) e a 11.732/2002 (estadual).

De acordo com o setor de Recursos Humanos da pasta, cerca de 3 mil professores ainda estão paralisados. A greve, iniciada em 5 de setembro, já dura dois meses e meio. O Cpers/Sindicato quer que o governo do Estado garanta o pagamento em dia de salários e do 13º salário até 20 de dezembro e a preservação de 45 dias de férias nos meses de janeiro e fevereiro. O governo respondeu que garante o pagamento em dia a partir de 30 de dezembro condicionado ao sucesso da venda de ações do Banrisul. Quanto às férias pedidas, considerou a proposta “absurda”, defendendo a conclusão do ano letivo antes das férias dos professores.

Com a decisão do Cpers de continuar a greve, o governo anunciou no dia 14 que as negociações estão suspensas até a retomada das aulas. O governo alega que não há nada mais a oferecer aos grevistas. O sindicato terá nova assembleia na sexta-feira, às 13h30, no Gigantinho.

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Outra ação que está sendo articulada pela Secretaria da Educação, para um segundo momento, é a criação de um cadastro de servidores inativos para trabalho remunerado. O banco de dados será permanente.

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