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Febre amarela: Moradores de área de risco em SP se armam para combater mosquito

André Porto/Metro

Até semana passada razoavelmente “livres” das áreas prioritárias de risco para a febre amarela, os moradores de quatro distritos da zona sul –Cursino, Sacomã, Cidade Ademar e Jabaquara– se viram repentinamente incluídos na primeira fase da campanha de vacinação depois que um macaco encontrado morto no Zoológico teve a doença confirmada por exame.

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A notícia acendeu o alerta e mudou a rotina de parte deles, que passou a incluir estratégias para evitar picadas de pernilongos. “Tenho um bebê de três meses em casa, tive que instalar mosqueteiros. Eu e minha esposa também usamos repelente o tempo todo”, contou o farmacêutico Allan Moreira, de 40 anos, que mora do Jardim da Saúde (zona sul).

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No fim da tarde sexta-feira, o Metro Jornal conferiu a movimentação na UBS do Jardim da Saúde. Muita gente foi até a porta da UBS e não conseguiu se vacinar, como a advogada Paula Amaral, 25 anos. “Tentei tomar a vacina pela segunda vez e não deu certo, disseram que deu o horário, isso depois de pedirem um comprovante de residência. Eu já tinha ido à UBS do Ipiranga e lá me disseram que as vacinas tinham acabado”, disse.

Na falta da vacina, Paula, que mora com os pais, conta que recorre a outras estratégias. “Em casa usamos repelente, raquete elétrica e até vela de citronela.”

A raquete também faz sucesso na casa de Maria José Souza, 72 anos, que mora com as três filhas e um neto na Vila Moraes, a duas quadras do Zoológico. Além da raquete, a dona de casa lança mão de bastante repelente e inseticida. “Também cortei minhas caminhadas em volta do zoo, tomei a vacina e levei meu filho, Kaique para vacinar”, disse Deise Souza, 43, auxiliar administrativa e filha mais velha de dona Maria.

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