A Justiça suspendeu a decisão que determinava paralisação das obras do monotrilho da linha 17-Ouro do Metrô. As construtoras Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi Engenharia e MPE haviam obtido a ordem em junho, após reclamarem de dívida de R$ 11 milhões da companhia estadual.
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel de Queiroz Pereira Calças, considera que a dívida é pequena se comparada com o valor total do contrato – cerca de R$ 2 bilhões em valores atuais – e, portanto, não impede a continuação das obras.
Além disso, também foi considerado que a paralisação das obras por período muito grande traria ainda mais prejuízos à população e ao próprio Metrô.
Procurado, o Metrô ressaltou que o contrato envolvido na decisão se refere a obras da via e fornecimento de trens. A construção das estações consta em outro contrato e segue normalmente.
A Andrade Gutierrez, que lidera o consórcio, não comentará a decisão.