O ex-advogado pessoal do presidente Donald Trump Michael Cohen fez na terça-feira (21) um acordo com promotores federais de Nova York para se declarar culpado de fraude bancária, evasão fiscal e várias violações das leis de financiamento de campanhas. Em troca, pelo acordo, o ex-advogado de Trump ficaria apenas três anos preso, além de pagar uma multa milionária, ainda não definida ou divulgada.
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Cohen também está sendo investigado pelos pagamentos de suborno que fez às mulheres que alegam ter tido relacionamentos extraconjugais com Trump. Segundo a “NBC News”, qualquer forma de acordo de Cohen poderá se estender para outras investigações, o que pode acabar atingindo diretamente o presidente, já que o advogado esteve com Trump por ao menos uma década.
Em abril, agentes do FBI invadiram o escritório de Cohen em Nova York e apreenderam documentos e aparelhos eletrônicos. As autoridades buscavam informações sobre uma transação de US$ 130 mil entre o advogado e a atriz pornô Stormy Daniels. A suspeita é de que Cohen e Trump infringiram as regras de financiamento de campanha, já que o pagamento foi feito antes das eleições.
Outro caso próximo a Donald Trump
Também na terça-feira, Paul Manafort, ex-chefe da campanha de Trump, foi condenado por prática de crime financeiro. A Justiça do estado da Virgínia o considerou culpado em oito casos, que podem levar a uma condenação conjunta de 80 anos. O ex-chefe de campanha de Trump foi acusado de ter ocultado no exterior ao menos US$ 65 milhões entre 2010 e 2014.