As taxas de despacho de bagagem por empresas aéreas brasileiras dobraram de valor em cerca de um ano.
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A mudança mais recente foi feita pela Avianca, que, no ano passado, cobrava R$ 30 pelo serviço; em maio, o valor subiu para R$ 40 e, nesta semana, para R$ 60.
Desde que começou a cobrar pelo despacho, a Azul promoveu três alterações de preço: o valor, que começou em R$ 30, passou para R$ 40 ainda no ano passado, para R$ 50 em janeiro deste ano e, em junho, para R$ 60.
A Latam também começou cobrando R$ 30 em 2017; o despacho de bagagem subiu para R$ 40 em janeiro e, em julho, chegou a R$ 49.
Os valores se referem às taxas mais baixas de cada companhia, ou seja, são relacionados a passagens que não incluem o despacho no preço e relativos ao serviço adquirido na hora da compra do bilhete; se for contratado na hora do embarque, o serviço fica mais caro.
A reportagem pediu dados da Gol, mas ainda não recebeu; a taxa de despacho de bagagem mais barata da empresa é, atualmente, de R$ 50.
As empresas justificam o aumento com base na variação do dólar, que também tem impacto no preço do QAV (querosene de aviação). Entre abril e setembro deste ano, o QAV subiu 30%, maior alta desde 2002.