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Bolsonaro impõe condições e diz que aceita debater com Haddad

Ricardo Moraes/Washington Alves/Reuters

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado, 13, que concorda em ir a debates «sem interferência externa», referindo-se à suposta influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Fernando Haddad (PT). Ele afirmou ainda que num governo Haddad quem escolheria os ministros seria Lula.

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«Se for debate só eu e ele (Haddad), sem interferência externa (de Lula), eu topo comparecer. Estou pronto para debater; tem de ser sem participação de terceiros», disse, em meio a uma gravação de programas eleitoral na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim botânico, bairro da zona sul do Rio.

«(Se Haddad vencer), quem vai escalar time de ministros será o Lula. Não adianta (ele) ter boas propostas se vai ter indicação política», continuou. «O mais importante é ter independência para escalar um time de ministros componentes.»

Ao ser questionado sobre projetos para a saúde, Bolsonaro declarou que o mais importante para que a população tenha saúde é que tenha, antes de tudo, emprego. Disse ainda que é preciso «combater a corrupção para aplicar os recursos» e que o ministro da pasta tem que ter «amor» pela área.

Perguntado sobre sua maior preocupação neste segundo turno, afirmou serem as supostas «falhas» ocorridas no primeiro turno no processo eleitoral. «Teve uma enxurrada de reclamações. O Tribunal Superior Eleitoral tem que tomar providências».

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