A Câmara de Santo André informou ontem o afastamento por 180 dias da vereadora Elian Santana (SD), presa temporariamente desde segunda-feira na Operação Barbour.
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Ela é acusada por força-tarefa liderada pela Polícia Federal e Ministério Público de participar de quadrilha que negociava irregularidades para adiantar aposentadorias.
O pedido de afastamento foi determinação judicial após solicitação da AGU (Advocacia-Geral da União). Elian cumpria seu segundo mandato como vereadora. Em 2016, recebeu 4.589 votos. Ela foi presa por cinco dias, renováveis por mais cinco.
A Câmara ainda não decidiu se convocará o suplente para a vaga, já que a intimação da Justiça só cita o afastamento. O posto seria assumido por Vavá da Churrascaria (SD), que recebeu 1.734 votos.
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O Solidariedade informou em nota que suspendeu a filiação de Elian e enviou o caso para a comissão de ética do partido. A suspensão na Câmara se estendeu à chefe de gabinete da vereadora, que também foi presa na segunda-feira. A polícia deteve ainda um funcionário da agência do INSS de Diadema e um quarto homem que intermediava o esquema.
A PF diz que a quadrilha mantinha grupo de WhatsApp que prometia acelerar aposentadorias. Os investigadores afirmam que os interessados eram recebidos no gabinete de Elian.
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O funcionário do INSS era responsável por inserir documentos falsos no processo para antecipar em até cinco anos a aposentadoria. O grupo cobrava, de acordo com a força-tarefa, entre R$ 9 mil e R$ 15 mil dos interessados.
Mas a rapidez com que os processos eram liberados, cerca de cinco minutos, e a grande quantidade de benefícios com uso de procuração na agência chamaram a atenção do setor de inteligência do INSS, que acionou a Polícia Federal. A reportagem tenta contato desde segunda-feira com a defesa de Elian, que ainda não se pronunciou.