Cerimônia que deveria marcar o fim das eleições e atestar que os candidatos eleitos pelo voto estão aptos a tomar posse, a diplomação em São Paulo, ao invés de encerrar o processo, reproduziu o seu clima de guerra
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O evento foi realizado na manhã desta terça-feira, na Sala São Paulo, no centro, que costuma receber músicos das orquestras que se apresentam para um público respeitoso, mas que ontem recebeu uma turba muito menos comportada: a dos políticos.
O encontro, que reuniu os eleitos (governador e vice, dois senadores, 70 deputados federais e 94 estaduais), foi menos solene do que esperado e em alguns momentos lembrou uma bagunçada excursão escolar (confira os “melhores” momentos na imagem abaixo).
Teve aglomeração no palco, empurra-empurra, bate-boca, provocações, gritos de guerra e vaias. Presidente do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), o desembargador Carlos Eduardo Caduro Padin precisou pedir para que todos se sentassem e interrompeu a cerimônia por mais de 20 minutos.
Depois, o evento seguiu e todo mundo foi para casa diplomado no fim. Mas eles voltarão a partir de 2019.