O consumidor está mais animado e mão aberta para aproveitar as festas de final de ano – pelo menos em relação à comida.
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Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), os brasileiros querem gastar 45% a mais com a ceia ou o almoço de Natal neste ano em comparação com 2017, já descontados os efeitos da inflação.
A ideia é gastar, em 2018, em média R$ 207,27 com os preparativos de Natal – no ano passado, o valor foi de R$ 136,52.
Acontece que 39% dos entrevistados ainda não sabem quanto vão gastar – e isso pode ser um problema depois.
De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é importante planejar com antecedência os gastos para evitar dor de cabeça mais tarde. Nesse caso, compartilhar os custos – e não apenas presentes – pode ser uma saída. “Dividir as despesas é uma estratégia interessante, ao evitar que os custos sobrecarreguem o bolso de uma única pessoa. Outra dica é pesquisar bem os preços e, se possível, sair de casa com uma lista incluindo todos os itens”, orienta.
Sobre isso, 31% planejam compartilhar as despesas da festa entre os familiares. Outros 31% vão estipular que cada um leve um tipo de prato ou bebida diferente.
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Somente 13% vão arcar com todas as despesas — com aumento de 4,6 pontos percentuais em relação a 2017.
Onde passar o Natal
O levantamento incluiu também onde os consumidores pretendem celebrar a data.
Os dados mostram que 48% dos entrevistados vão celebrar o Natal em casa, enquanto 34% com os pais ou outros parentes.
Guarda-roupa renovado
O estudo diz ainda que os consumidores estão mais preocupados, neste ano, em comprar roupas novas para passar as festas. Em cada dez brasileiros que vão comemorar o Natal, seis (64%) disseram que vão comprar alguma peça nova de vestuário ou acessório.
Dentre as mulheres, o percentual sobe para 70%.
Quem aposta em algum traje antigo e não vai gastar com isso representa 21% da amostra.
Já 15% ainda não se decidiram.
O gasto médio previsto com roupas deve ser de R$ 237,11.
Metodologia
Inicialmente foram ouvidos 761 consumidores em 27 capitais. Depois, a partir de 607 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo. A margem de erro é de no máximo 3,5 e 4,0 p.p, respectivamente, a uma margem de confiança de 95%.