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Processo contra Lula envolvendo sítio de Atibaia entra na fase final

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A ação penal que julga o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter se beneficiado de reformas feitas por empreiteiras em um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, está na reta final. Segundo a acusação, as empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin teriam gasto R$ 1,02 milhão em obras de melhorias no imóvel em troca de contratos com a Petrobras.

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A fase atual é a de alegações finais, em que réus e o Ministério Público fazem as últimas considerações sobre o caso. Depois, a juíza Gabriela Hardt, responsável pelo julgamento em primeira instância dos casos que envolvem a operação Lava Jato, poderá dar seu veredito sobre a condenação ou absolvição do ex-presidente.

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Nesta terça-feira (8), os empresários Emílio e Marcelo Odebrecht entregaram suas alegações finais sobre o caso do sítio, em que alegam que Marisa Letícia, esposa falecida de Lula, teria solicitado a reforma do imóvel, que está registrado no nome de dois sócios dos filhos do ex-presidente – Fernando Bittar e Jonas Suassuna.

Um dia antes, a defesa de Lula entregou as alegações finais em um documento com 1.643 páginas e 23 anexos. Os advogados alegam que o ex-presidente é inocente e acusam Sérgio Moro de imparcialidade no julgamento – ele era o responsável pela ação até deixar a operação Lava Jato para assumir o Ministério da Justiça.

Luiz Inácio Lula da Silva está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde abril do ano passado, condenado em outra ação, também de vantagens indevidas, envolvendo um apartamento no Guarujá, litoral sul de São Paulo. Neste processo, o ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão.

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