Chega a pelo menos 10 o número de mortes por causa das chuvas desde o início do ano na Grande São Paulo, segundo levantamento da rádio BandNews FM. Três delas ocorreram durante o temporal da tarde de quarta-feira (6) em Arujá e são investigadas pela Delegacia Sede da cidade.
Pai, filho e sobrinho estavam em casa, no Parque Rodrigo Barreto, quando o local foi atingido por um raio, que provocou um incêndio. Ainda não é possível saber se eles morreram por causa do fogo ou da descarga elétrica.
Veja também:
12 milhões de foliões passaram pelos blocos de rua no carnaval de São Paulo
Rodízio de carros volta a vigorar em São Paulo
João Batista Alves dos Santos, de 40 anos, estava fazendo um conserto no telhado da casa que ele mesmo construía no alto de um morro no momento do acidente. As crianças mortas são João Pedro dos Santos, de 10 anos, filho de João Batista, e o sobrinho dele, Alan dos Santos, de 12 anos.
Outra morte foi registrada, desta vez na zona norte da capital paulista, durante as fortes chuvas do carnaval. Na quarta, os bombeiros encontraram o corpo de Felipe da Paz Silva, de 31 anos, desaparecido desde sexta-feira (1º) depois de ser arrastado por uma enchente e cair em um córrego na região do Tremembé.
Quarta-feira de chuva
A Quarta-feira de Cinzas foi de mais chuva em diferentes pontos da cidade. Os bombeiros contabilizaram 122 quedas de árvore, 31 desabamentos e 19 pontos de enchente.
De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), as zonas sudeste e leste ficaram em estado de atenção para alagamentos durante a tarde. Nas regiões oeste, sul e na marginal Pinheiros, o alerta permaneceu até o começo da noite.
Ao longo do feriado, mais transtorno: na terça (5), durante a noite, nenhum ônibus circulou no terminal Bandeira, um dos maiores da capital paulista. Na rua Augusta, a enxurrada arrastou uma caçamba, que espalhou entulho pela via.
Já a sede social do São Paulo Futebol Clube permanece fechada desde sábado (2), quando diversas instalações foram inundadas pelo temporal.