As verbas aplicadas pela Prefeitura de São Paulo em ações de manutenção e em obras de drenagem e de combate a enchentes e alagamentos estão em queda. A quantia somada de oito diferentes dotações do orçamento apontam que foram gastos no ano passado R$ 382,7 milhões, queda de 21% em relação a 2017 (R$ 486,2 milhões) Os dados de despesas foram corrigidos pela inflação.
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Em licença não remunerada do cargo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) decidiu nesta segunda-feira, 11, antecipar seu retorno do exterior após os desdobramentos da tempestade e a repercussão negativa de sua ausência, ainda durante o período chuvoso. Ele deverá reassumir o posto hoje.
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Os dados da execução orçamentária, levantados pela Liderança do PT na Câmara Municipal, mostram que dotações volumosas como «manutenção de sistemas de drenagem» e «intervenção em drenagem» sofreram as maiores quedas e representam a maior parte da redução do investimento na área. A única dotação que teve alta no último ano foi a de sistemas de monitoramento e alerta de enchentes.
Prefeito em exercício, o vereador Eduardo Tuma (PSDB) afirmou na segunda pela manhã que «não havia ação preventiva que pudesse corrigir o que aconteceu». O volume da chuva, disse, foi muito maior que o esperado.
‘Planejamento factível’
Em nota, a Prefeitura ressaltou que o orçamento para as rubricas relativas a ações preventivas contra enchentes para 2019 teve aumento de 21% em relação a 2018. «Trata-se de um esforço da gestão para fazer um planejamento factível e que possa ser cumprido.» A gestão destacou que, no ano passado, 56% dos recursos previstos foram empenhados e apontou que essa proporção era menor nos anos de 2016 e 2017.
Destacou ainda que, só entre janeiro e fevereiro, foram reformados 2.054 metros de galerias e limpos 367.742 m² de margens dos córregos. Em relação às microdrenagens, foram limpos 112.052 metros de galerias e ramais e 18.753 bocas de lobo. Dos piscinões, a Prefeitura limpou mais de 143,3 mil m² .
Nesta segunda-feira, o governador João Doria (PSDB) refutou que problemas causados pela chuva resultem de menos verba antienchente de quando era prefeito, de janeiro de 2017 a abril de 2018. «Não houve corte, houve reescalonamento, em face à disponibilidade de orçamento da prefeitura.» As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.