Foco

Serviço de bicicletas elétricas compartilhadas chega em São Paulo; Metro testou

Depois do sucesso dos patinetes elétricos, chegou a vez das bicicletas elétricas compartilhadas entrarem em operação em São Paulo. Saiba mais!

Depois do sucesso dos patinetes elétricos, chegou a vez das bicicletas elétricas compartilhadas entrarem em operação em São Paulo. O serviço já está disponível pelos apps da Tembici Itaú, que colocou 20 e-bikes em operação-teste na segunda-feira (18), e da Yellow, que iniciou os trabalhos no último dia 11.

O Metro Jornal saiu às ruas na tarde de segunda para testar as novas magrelas e constatou que ainda é preciso um pouco de sorte para achá-las. Foi necessário dar algumas voltas até encontrar um modelo elétrico da Tembici na praça Pierre Germayel, na Vila Olímpia, e um da Yellow na praça Gastão Vidigal, no Jardim Paulistano, ambas na zona oeste.

Ao contrário do que se pode pressupor, as e-bikes compartilhadas não dispõem de acelerador. Na verdade, o veículo ganha impulso por meio de um sistema chamado “pedal assistido”: um sensor que ativa o motor conforme identifica as pedaladas. O pedal mais leve facilita um alcance de velocidade de até 25 km/h.

Publicidad

A expectativa das empresas é que cada e-bike faça três vezes mais viagens do que as tradicionais, com bateria que garante até 60 quilômetros de autonomia.

Na prática, ambas apresentaram uma pilotagem bem suave, com uma boa resposta do pedal. Não é aconselhável brecar muito em cima dos obstáculos, o mais seguro é reduzir a velocidade aos poucos.

O usuário não chega a fazer muito esforço, pois como o ganho de velocidade é proporcional à força da pedalada, o veículo dá um “gás” antes de sentirmos cansar a coxa. Uma diferença sentida entre os dois modelos é que a Tembici é bem mais leve e conta com um ganho de velocidade mais progressivo, enquanto a Yellow, cuja versão elétrica é preta, acelera em arrancada, talvez até para compensar o seu peso.

Diferentemente das bikes comuns, quem anda de elétrica está obrigado a usar capacete. As e-bikes também devem apresentar sinalização noturna dianteira, traseira e lateral e espelhos retrovisores, conforme resolução do Contran (Conselho Nacional do Trânsito) – que não determina idade mínima para uso.

O serviço das bicicletas compartilhadas está regulamentado na capital desde 2017. A prefeitura afirmou que as duas empresas que estão testando as e-bikes estão credenciadas e que “eventuais complementações da regulamentação existente poderão ser implementadas em caso de necessidade, após melhor avaliação do sistema”.

Como utilizar

  1. Yellow Bike.
    Basta ter o aplicativo da Yellow e escanear o QR Code para alugar as bikes elétricas. O preço é de R$ 5 mais R$ 0,40 por minuto. A bicicleta não precisa ser guardada em local específico, mas é preferível que seja deixada dentro da área de atuação da empresa (mapa no app).
  2. Tembici (Itaú).
    Para usar as laranjinhas pode-se inserir o Bilhete Único na vaga da bicicleta escolhida ou digitar o código gerado pelo app Bike Itaú, desde que se tenha um plano ativo oferecido pelo Bike Sampa. O custo mínimo de uma viagem é de R$ 2 na primeira hora e mais RS 5 nas demais horas de uso, mas é possível escolher outros planos no aplicativo e nos terminais. É necessário devolver a bike em uma das estações espalhadas pela cidade.
Siga-nos no:Google News

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias