Moradores da capital paulista reclamam da dificuldade que têm para descartar produtos nos ecopontos da cidade. O site da Prefeitura de São Paulo diz que é possível levar, até esses locais, camas, armários, sofás e outros objetos, mas vários empecilhos tem surgido para quem iria realizar o descarte.
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A arquiteta Camila Beisiegel, por exemplo, não conseguiu descartar um liquidificador porque, segundo funcionários, a unidade do bairro da Liberdade, no centro, estava «cheia».
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Há também a questão de que o ecoponto não realiza a coleta deste tipo de equipamento e, nestes casos, os funcionários indicam a cooperativa mais próxima que recebe o material. Porém, o site da Prefeitura de São Paulo diz que, sim, é possível descartar eletrodomésticos quebrados.
Em nota, a Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) informa que os ecopontos são locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho. Os postos também deveriam receber grandes objetos – como móveis – e resíduos recicláveis de até 1 m³, por pessoa, porém, segundo o órgão, para volumes que excedem essa capacidade, o cidadão deve contratar uma caçamba autorizada pela autarquia.
A Amlurb notificou as empresas responsáveis pelos ecopontos citados na reportagem e vai checar se houve caso de destinação de resíduos que excedem a capacidade permitida pelo equipamento.