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Volkswagen paralisa fábrica em São Bernardo para adaptá-la a novo modelo de veículo

A Volkswagen vai paralisar suas atividades realizadas na fábrica de São Bernardo pelo período de 12 dias a partir da próxima segunda-feira (18). Entenda.

A Volkswagen vai paralisar suas atividades realizadas na fábrica de São Bernardo pelo período de 12 dias a partir da próxima segunda-feira (18). A medida visa adaptar a sede da empresa para a criação de um novo modelo de veículo, que será lançado em 2020. A pausa já estava prevista há dois anos, quando foi aprovado acordo de longo prazo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e faz parte da negociação para a vinda de novos produtos. O objetivo é a adequação da linha de CUV, modelo entre o utilitário SUV e carros de passeio.

Cerca de 4.500 funcionários entrarão em férias coletivas para as adaptações. A Volkswagen não dá detalhes sobre o lançamento.

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Previsto para 2020, o novo veículo pode chegar ao mercado até mesmo antes, em dezembro. A novidade, entretanto, não fará com que os modelos mais populares da empresa venham a desaparecer do mercado. “Isso não acontecerá. Ainda existe mercado. Mas o segmento desses veículos vai encolher gradativamente. Muitos desses populares não oferecem a segurança que os passageiros vão passar a exigir daqui para a frente”, disse o presidente da empresa na América Latina, Pablo Di Si, em entrevista ao portal Uol.

Em 2017, a Volkswagen anunciou investimentos de R$ 7 bilhões no país até 2020 em novos modelos produzidos em São Bernardo. Já foram apresentados ao mercado o Novo Polo e o Virtus.

Em São Caetano, Doria anuncia investimento

O Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a diretoria da General Motors vão anunciar hoje os novos investimentos que serão realizados nas fábricas da empresa localizadas em São José dos Campos e em São Caetano.

A GM ameaçou no início deste ano sair do país caso não voltasse a ter lucratividade com a operação. Em São Caetano, a prefeitura promete série de isenções para que a empresa fique. O estado também negociava pacote de medidas.

A Ford foi além das ameaças e anunciou em fevereiro que deixará São Bernardo até o fim do ano. Neste caso, Doria atua para tentar vender a fábrica para outra montadora do setor.

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