O ex-presidente Michel Temer (MDB) passou seu primeiro fim de semana preso sem receber visitas, que foram proibidas pela PF (Polícia Federal). Na sexta-feira (22), dia seguinte à prisão do emedebista, ele recebeu duas visitas de seu ex-ministro Carlos Marun.
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No fim de semana, o advogado eleitoral do ex-presidente, Gustavo Guedes, tentou ver Temer, mas foi barrado. Ele deixou um livro sobre Winston Churchill para ser entregue ao político. Um outro livro também foi deixado na PF pelo poeta Carlos Nejar.
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Preso em uma sala de 20 metros na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, Temer dispensou o banho de sol. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ele pediu a policiais para não sair a fim de evitar exposição. A defesa informou que a recusa foi apenas uma “decisão pessoal”.
O ex-ministro e ex-governador do Rio Moreira Franco e o coronel João Batista Lima Filho, amigo do ex-presidente, também ficaram sem visitas, mas por causa de trâmites burocráticos. Eles estão presos na unidade prisional da Polícia Militar em Niterói, na região metropolitana do Rio.
Os três aguardam o julgamento do pedido de habeas corpus, que acontecerá na quarta-feira (27), na 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Eles foram presos na operação Descontaminação, acusados de desviarem recursos das obras da Usina Nuclear de Angra 3. METRO rio