Dono da área onde estava erguido o edifício Wilton Paes de Almeida, o governo federal não pretende repassar o terreno para a Prefeitura de São Paulo, mas vendê-lo em concorrência pública para qualquer interessado.
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O edifício estava ocupado por sem-tetos e pegou fogo e desabou há um ano, matando sete moradores e deixando 291 famílias desabrigadas, além de duas pessoas desaparecidas.
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O lote está localizado no largo do Paissandu, no centro. “A posse da área do edifício Wilton Paes de Almeida permanecerá com a União. O imóvel está no plano de alienação do governo federal com alta prioridade, estando a Superintendência do Patrimônio da União em São Paulo já com as orientações para instruir o processo de venda. O ato negocial será por concorrência pública”, afirmou ao Metro Jornal o Ministério da Economia.
A Prefeitura de São Paulo afirmou que negociava a transferência de posse da área para construir ali “empreendimento habitacional de interesse social”.
Na quarta-feira (1º), no mesmo dia em que a tragédia completou um ano, o secretário de Habitação, Aloísio Pinheiro – que estava no cargo desde janeiro –, foi exonerado. No seu lugar entra João Farias.