Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 27, no Ministério da Defesa, o porta-voz da Força Aérea Brasileira (FAB), major aviador Daniel Rodrigues Oliveira, não detalhou os procedimentos de segurança adotados pela instituição antes do embarque do segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues.
O militar foi detido em Sevilha, na Espanha, ao chegar ao país com 39 quilos de cocaína em sua bagagem pessoal, em um avião da FAB. Segundo o porta-voz, a Força Aérea não está dando suporte ao militar preso, mas sim o Consulado-Geral do Brasil em Madri.
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De acordo com o porta-voz, «existem protocolos» adotados pela FAB, mas «o fato em si é objeto da investigação e corre sob sigilo». Perguntado reiteradas vezes por jornalistas sobre quais são os procedimentos adotados frequentemente pela Força Aérea, o major afirmou apenas que a praxe é que tripulantes passem por revista.
«Existe um controle dos tripulantes e das bagagens», afirmou, acrescentando que procedimentos de segurança incluem a adoção de medidas «que sejam raio-x e tudo aquilo que seja necessário». Ele, no entanto, não especificou que medidas são essas.
«Nos voos da FAB, em geral, de certa forma, existem procedimentos. Vai depender da infraestrutura de cada aeroporto onde vai ser essa operação. Os voos da FAB são submetidos, seja tripulação ou bagagem, a revistas, a tipo de inspeção que possa a vir a ser comprovado. Vai depender da infraestrutura de cada aeroporto», disse.
De acordo com o porta-voz, os procedimentos adotados só serão conhecidos com a conclusão do inquérito policial militar instaurado ontem. «Para que a gente consiga ter a resposta, precisamos esperar o inquérito. Quando for concluído o inquérito, que tem a data de 40 dias mais 20 dias, vai ter a conclusão deste processo.»