O homem acusado de balear dois policiais militares na semana passada se entregou à polícia nesta segunda-feira (1º). Renato Alves se apresentou à delegacia de número 96, no Berrini, e, mais tarde, foi ouvido pelos investigadores do 16º DP.
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Os disparos feitos contra os PM’s aconteceram depois de uma briga, no condomínio onde Alves mora, na Vila Mariana, na última segunda-feira (24). Os policiais atingidos foram socorridos e passam bem.
Depois dos tiros, a polícia fez uma intensa busca pelo acusado. O prédio foi cercado, moradores que estavam nos apartamentos não puderam sair e a energia foi cortada. A suspeita é que Alves tenha fugido pelos fundos do condomínio logo depois que atirou nos policiais.
No apartamento dele, cartuchos de pistola 380 e um comprovante de que ele participa de um clube de tiro foram apreendidos.
Ao se entregar, Renato Alves disse aos policiais onde está a arma que foi utilizada no crime. A polícia deve pedir a prisão temporária dele ainda hoje.
Entenda o caso
O caso começou por causa de uma discussão sobre a venda de um carro. O veículo teria apresentado problemas e um dos homens foi devolvê-lo. Os dois começaram a brigar e o antigo dono do carro decidiu chamar a polícia. Quando a Polícia Militar já estava no local, o suspeito começou a atirar contra as pessoas na rua. Dois policiais foram feridos – um no braço e outro que ficou com uma bala alojada no ombro. Eles foram levados para o Hospital São Paulo e não correm risco
O atirador mora com os pais e estava na sacada quando efetuou os disparos. O GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado e usou explosivos para abrir a porta do apartamento e todos os apartamentos foram revistados, inclusive com ajuda de cães farejadores, mas não foi possível localizar o suspeito. Ele vai responder por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil contra autoridade.