A partir desta quinta-feira (4), os moradores de São Paulo e de municípios da região metropolitana atendidos pela Enel (antiga Eletropaulo) terão uma conta de luz mais cara. Nesta semana, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou um reajuste médio de 7,03%, que entrou em vigor.
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Para clientes de baixa tensão, como residências e pequenos comércios, o aumento é um pouco mais baixo, de 6,48%. Já clientes de média e alta tensão, como indústrias e grandes comércios, terão reajuste de 8,46%.
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Segundo a distribuidora de energia, a revisão da tarifa é feita a cada quatro anos, com o objetivo de “preservar o equilíbrio econômico-financeiro da companhia”. A Enel afirmou que o aumento foi puxado pelo maior custo na aquisição de energia, hoje responsável por 34% do valor da tarifa.
As cidades que terão aumento na conta de luz são: São Paulo, Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira
Juquitiba, Mauá, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo, São Caetano, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
Entenda para onde seu dinheiro da conta de luz é destinado:
- Custo de energia: 34%
- Tributos: 25% (ICMS: 21% e PIS/Cofins: 4,9%)
- Custo de distribuição: 17,8%
- Encargos setoriais: 13,9%
- Custo de transmissão: 8,5%
Bandeira amarela
Na sexta-feira (28), a Aneel já havia anunciado bandeira tarifária amarela para a conta de luz em julho. Isso significa que, para cada 100 quilowatts-hora consumidos, será feita uma cobrança extra de R$ 1,50.
A mudança de bandeira foi influenciada pela previsão de redução dos níveis de reservatórios de hidrelétricas. Neste ano, a conta de luz teve bandeira verde de janeiro à abril e em junho. Em maio, também houve aplicação da bandeira amarela.