Desde o início da madrugada desta sexta-feira, 12, o principal assunto debatido no Twitter brasileiro é #PSLTraidor, que critica o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, por ter apoiado a emenda que altera a reforma da Previdência para prever regras de aposentadorias mais branda para algumas carreiras policiais.
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Os principais alvos da revolta dos internautas são as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP). Na rede social, ambas as parlamentares afirmaram que votaram de acordo com orientação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe, mas a justificativa não impediu que fossem intensamente criticadas tanto por apoiadores quanto por opositores do governo.
Joice, ao ser criticada por um perfil que se denomina «Direita Unida», respondeu que é contra qualquer privilégio e havia deixado isso bem claro, mas que, como líder do governo, tem que fazer o que o governo orienta. A deputada se irritou com os comentários e chamou de «anta» o perfil crítico.
Há, ainda, perfis que acusam o partido de ser «sindicalista como a esquerda». O perfil da «caneta desesquerdizada», influente entre os militantes de direita, é um dos mais atuantes contra o partido. Respondendo a um post do deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), o perfil afirmou que o PSL deu um «tapa na cara do trabalhador que terá que se aposentar aos 65 anos enquanto policiais federais se aposentarão aos 53».
Outro assunto em alta na rede social é a #ReformaMeiaBocaNao, em que apoiadores do projeto também criticam a aprovação dos destaques que suavizam o texto-base da reforma da Previdência.