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Placas Mercosul em São Paulo causam confusão em motoristas

Quem anda de carro pelas ruas de São Paulo já deve ter notado uma placa diferente, com uma configuração distinta de números e letras: são as placas Mercosul

Quem anda de carro pelas ruas de São Paulo já deve ter notado uma placa diferente, azul e branca e com uma configuração distinta de números e letras: é a placa padrão Mercosul. Ela foi apresentada pela primeira vez em 2014, em uma resolução para unificar os modelos dos países pertencentes ao bloco. Desde então, passou por diversos imbróglios e adiamentos.

O Rio de Janeiro foi o primeiro a adotar o novo modelo, sendo seguido gradualmente por outros estados – por isso, trombamos com um ou outro veículo com a placa diferenciada. No entanto, no final de junho deste ano, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) anunciou que a implantação do padrão Mercosul em todo o território – incluindo o Estado de São Paulo – foi adiada para o dia 31 de janeiro de 2020.

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O órgão de trânsito também estabeleceu que o modelo não será mais obrigatório para transferências de propriedade do veículo, como era exigido anteriormente. Ou seja, os veículos em circulação não precisarão alterar a placa, a não ser em caso de dano, furto ou troca de município ou estado. A exigência será apenas para carros novos.

O Contran ainda decidiu alterar o visual das placas, retirando o lacre e o acabamento brilhante da palavra «Mercosul». Para os 2 milhões de veículos que já circulam com o padrão Mercosul – em vigor nos estados Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul –, não haverá a necessidade de troca.

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