A Revista Veja publicou na quarta-feira (14) em seu site detalhes que afirma ter conseguido da delação do ex-ministro petista Antonio Palocci, homologada pelo ministro Edson Fachin, chefe da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
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De acordo com a reportagem, Palocci relatou recebimento de R$ 330 milhões em propinas pagas ao PT e políticos ligados ao partido entre 2002 e 2014. O material entregue pelo ex-ministro comprometeria ao menos 16 empresas e instituições financeiras que teriam se beneficiado com ações no governo após o pagamento. Ao menos R$ 270,5 milhões teriam sido destinados para as campanhas eleitorais petistas.
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A reportagem cita a Qualicorp como uma das empresas que participou do esquema. Parte da propina, que não teve valor divulgado, teria sido destinada a empresa do filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luis Cláudio. Lula está preso desde abril no ano passado em Curitiba (PR).
A empresa negou ter pago por benefícios e disse que não comentaria as acusações.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, divulgou nota em que chama a delação de Palocci de “pacote de mentiras para escapar da cadeia”.
O ex-ministro cumpre pena em regime aberto de 9 anos e 10 dias de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.