A Polícia Federal prendeu ontem 19 pessoas na Operação Círculo Vicioso, segunda fase da Operação Tritão, para desarticular um grupo que fraudava licitações e contratos públicos na Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo). Segundo a PF, o esquema causou prejuízo de mais de R$ 100 milhões à empresa que administra o Porto de Santos.
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Entre os alvos da Círculo Vicioso estava o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP), que se apresentou à sede da PF.
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A Polícia Federal indicou que, com base em provas obtidas durante a Operação Tritão, colaborações premiadas e informações de membros da atual diretoria da Codesp, foi possível comprovar as fraudes inicialmente investigadas pela primeira fase da operação.
De acordo com a investigação, Squassoni foi o responsável pela indicação de membros da antiga diretoria da Codesp que teriam viabilizado o esquema.
Defesa
Os advogados de Squassoni ingressaram ontem com pedido de revogação da prisão. “Nós entendemos que a prisão [de Squassoni] é desnecessária e descabida. Ele colaborou desde o início com as investigações”, disse Marcelo Knoepfelmacher, um dos advogados que representa o ex-deputado.