O primeiro dia em que 12 linhas de ônibus começaram a aceitar cartões de débito e crédito para pagar a passagem, ontem o método foi subutilizado. Os motivos variam da falta de informação à reprovação da nova forma de pagamento.
ANÚNCIO
Um total de 200 ônibus que atendem a 12 linhas estão, desde ontem, equipados com catracas que leem dispositivos de pagamento com a tecnologia NFC –cartões, celulares, relógios.
“Não quero [usar] nem acho que tem que ser aprovado, acho que o bilhete único já é suficiente” comentou a autônoma Neire Araújo, 47 anos. Ela explica o motivo: “Acho que não se pode expor muito coisas que tratam de dinheiro”.
Já o embalador Rafael Gomes, 23 anos, “não tinha visto” que o novo método estava em operação e que, se soubesse, teria estreado já no primeiro dia. “Por exemplo hoje [ontem] eu tive que parar no terminal para carregar o meu bilhete, mas se soubesse antes, teria usado o outro jeito.”
A informação de quais ônibus estão participando também dificulta o teste do novo pagamento, como conta o vendedor Sérgio Augusto Magalhães, 32 anos: “Não sabia que essa linha podia, mas sabia que estava acontecendo já.”
O administrador Ismaique Batista, 26 anos, quer testar o novo método, mas ainda não conseguiu. “Ainda não testei. Gostaria de testar, mas não uso nenhuma das linhas que estão sendo testadas. Eu acho que deveria expandir.”