Em apuração sobre a responsabilidade da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, a PF (Polícia Federal) indiciou na noite de quinta-feira (19) 13 pessoas por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Sete deles são funcionários da Vale, dona da barragem que se rompeu e afetou o município, e outros seis são da consultoria alemã TÜV SÜD.
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De acordo com a PF, os funcionários das duas empresas firmaram contratos com informações falsas e emitiram dois DCE (Declaração de Condição de Estabilidade) da barragem de Brumadinho constatando que a estrutura estava em boas condições.
A tragédia também é investigada pela Polícia Civil do estado e, apesar da denúncia da PF, novas pessoas ainda devem ser indiciadas. A lama da Vale já matou oficialmente 249 pessoas e outras vinte e uma continuam desaparecidas. A empresa alemã ainda não se pronunciou sobre o caso e a Vale afirma que ainda não tem conhecimento do indiciamento da PF.
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A Vale se posicionou sobre o ocorrido, em nota. Nela, informa que «tomou conhecimento dos resultados do primeiro inquérito policial relativo ao rompimento da Barragem I, na Mina Córrego do Feijão», e que «avaliará detalhadamente o inteiro teor do relatório policial antes de qualquer manifestação de mérito».
A empresa ainda ressalta que ela e seus empregados «empregados continuarão contribuindo com as autoridades e responderão às acusações no momento e ambiente oportunos».